Enquanto o frio aperta, uma tradição é celebrada: a pesca artesanal da tainha, peixe que transborda entre os meses de maio a julho nas águas litorâneas.
A prática, tombada como patrimônio imaterial do Estado, não representa apenas uma diversão ou um ofício, mas uma relação afetiva que atravessa gerações.
"É uma forma de viver. A gente espera o ano todo para o mês de maio, mês de junho. São os meses mais aguardados. Para tu ver que envolve tanta gente, que a maioria das pessoas nativas aqui, que são empregadas, deixam para tirar as férias não no verão e sim no inverno, para pescar tainha" conta Hugo Adriano Daniel, que desde criança se envolve com a pesca artesanal na ilustre comunidade do Campeche, no Sul da Ilha de Florianópolis.
Para culturas de pesca de cerca a Tainha é símbolo de fartura, abundância e união.
Desde 2019 aprimorando e compartilhando o conhecimento através de peças produzidas à mão com muito amor à arte e à cultura!